O primeiro passo é o conhecimento!
Antes de adquirir um produto ou serviço é fundamental saber onde você se encaixa na cadeia da relação consumerista.
O Código de Defesa do Consumidor conceitua que Consumidor é “toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.”
Portanto, o Consumidor é aquele que adquire qualquer bem ou serviço para uso próprio ou de terceiro, neste último caso (terceiro) desde que não o faça por atividade profissional, com habitualidade a fim de obter lucro.
Exemplo1: Eu sou advogada e compro uma garrafa de água. Eu sou consumidora? Sim, sou pessoa física que adquiriu um produto para uso próprio (destino final).
Exemplo2: Eu sou uma empresa e compro garrafas de água, porém eu dou-as para meus funcionários. Eu sou consumidora? Sim, sou pessoa jurídica que adquiriu produtos para uso de terceiros, sem habitualidade e sem lucro.
Exemplo3: Eu sou um jornalista e compro um ingresso para um show, porém chega no dia e eu não compareço, prefiro vende-lo. Eu sou consumidora? Sim, sou pessoa física que adquiriu um produto e apesar de ter obtido lucro, não o faz com habitualidade.
Assim, para descaracterizar a figura do consumidor é necessário que adquira o bem com habitualidade para obtenção de lucro. Exemplo: o empresário que compra refrigerantes para vender em seu restaurante.
Ainda, Equipara-se a Consumidor “a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo”.
Existem três tipos de consumidores equiparados:
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A coletividade de pessoa. Exemplo: alunos do colégio Bom Jesus, são um grupo de consumidores.
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Vítima do Evento. É aquele que sofre dano oriundo de consumo do qual NÃO participou. Exemplo: festa em que as pessoas comem algo estragado e vão para o hospital, os donos da festa que contrataram o buffet são consumidores padrões, mas os convidados são equiparados como vítimas do evento.
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Exposto à práticas comerciais. É aquele que está exposto as atividades do comerciante, principalmente em relação a publicidade e a oferta. Ele não precisa adquirir o produto para reclamar, basta ele estar exposto. Exemplo: propaganda.